4 Razões Para Escolher Entrevistas Em Profundidade

Existem múltiplas técnicas qualitativas que podemos usar em Pesquisa de Mercado. A escolha de uma ou outra depende de vários fatores. Entre estes encontramos o orçamento e o tempo disponível, o histórico de dados e informações a que temos acesso e a acessibilidade a pessoas que possam colaborar nos nossos estudos.

As entrevistas em profundidade são uma ferramenta que pode nos ajudar a atingir nossos objetivos em muitas ocasiões. Sua aplicação é recomendada principalmente quando há pouca informação sobre um fenômeno ou fato. Também é aconselhável realizar esta técnica quando o universo de participantes de um segmento for muito pequeno. Por isso, compartilhamos com vocês quatro motivos pelos quais vale a pena usar esta opção.

Personalizar a experiência. Ao desenvolver técnicas quantitativas ou qualitativas com múltiplos participantes, algumas etapas geralmente são padronizadas. Isto resulta em privilegiar a recolha de determinados depoimentos face ao número de colaborações disponíveis numa mesma sessão. Numa conversa entre um único entrevistador e um entrevistado, o tom e a paráfrase dos temas a serem discutidos podem ser ajustados. Além disso, cabe destacar que algumas pessoas só se sentem confortáveis ​​para conversar sozinhas ou têm impedimentos para discutir determinados assuntos em público.

Aprofundar nos principais aspectos. Quando aplicamos questionários quantitativos quase sempre temos que nos contentar com as respostas que cada pergunta permite. Mesmo que apliquemos perguntas abertas, talvez não consigamos obter todas as conclusões que esperamos. As pessoas podem achar muito difícil se expressar por escrito e são mais abertas e prolixas ao falar. Durante entrevistas em profundidade, o moderador pode detectar áreas de oportunidade ou ideias que podem ser desenvolvidas individualmente, aumentando assim o valor da pesquisa.

Acessar setores de nicho. Conforme previsto no início desta postagem do blog, alguns setores do mercado e da indústria têm poucos participantes. Querer desenhar uma amostragem probabilística faz pouco sentido nestes casos. Ao considerar um pequeno número de entrevistados, ganhamos a oportunidade de coletar dados e informações de pessoas que se dedicam a atividades altamente especializadas ou que não são acessíveis pelos meios tradicionais.

Ler a linguagem não verbal. Sejam aplicadas presencialmente ou virtualmente, quem entrevista alguém consegue ler mensagens não-verbais e adaptar seu trabalho de coleta de forma assertiva nesse sentido. Gestos como o contato visual, a posição das pernas e o movimento das mãos podem dizer mais do que as palavras do entrevistado desejam expressar. A partir dessa comunicação também é possível qualificar e redirecionar a conversa para que seja benéfica para ambas as partes.

Esta ferramenta para atingir nossos objetivos de pesquisa vai ao encontro de um velho ditado que diz que “qualidade é melhor que quantidade”. A partir de um correto desenho de tópicos e perguntas, da seleção de um bom moderador, de um recrutamento eficaz e da garantia de um ambiente físico ou virtual viável para a realização de consultas, podemos reduzir a incerteza na tomada de suas decisões.

Na Acertiva temos mais de duas décadas de experiência em conhecer consumidores e marcas de LATAM. Estamos prontos para colocar nossa equipe de analistas e aliados estratégicos à sua disposição neste tipo de técnicas. Se você está planejando um estudo de mercado, pode nos escrever agora mesmo. Responderemos a você sobre como juntos tornaremos sua próxima história de sucesso uma realidade.



Fotografía de una entrevista. Imagen de Tammy Duggan-Herd en Pixabay. (Español) / Fotografia de uma entrevista. Imagem de Tammy Duggan-Herd no Pixabay. (Português) / Photograph of an interview. Image by Tammy Duggan-Herd on Pixabay. (English)