No dia a dia das pessoas e organizações, são feitos registros de muitos dos processos que realizam. Por exemplo, em casa eles fazem listas de supermercados, planos de tarefas a serem feitas no dia seguinte, orçamentos e controles de despesas. As empresas, pela quantidade de atividades e controles a que estão sujeitas, possuem maior volume de geração, codificação e armazenamento de dados e informações.
Na pesquisa de mercado, como em muitas outras disciplinas científicas, abordamos os estudos por meio de dois tipos principais de fontes de informação. A classificação é feita pela origem e pela existência das fontes. Com a combinação de ambos obtemos uma primeira matriz de quatro subtipos que descrevemos a seguir.
- Primária interna. Os dados e informações aqui classificados são aqueles gerados internamente pelas partes interessadas. O exemplo mais comum é a pesquisa realizada pelos departamentos de inteligência de mercado das mesmas empresas para fins internos. Aqui, analistas de mercado externos podem colaborar como fornecedores das marcas para fortalecer suas capacidades de coleta e análise.
- Primário externa. Ao contrário do anterior, os estudos são feitos a pedido expresso e são realizados fora da esfera de ação do requerente. Aqui encontramos as investigações que as marcas delegam inteiramente às agências de pesquisa de mercado. Exceto para projetos de longo prazo, a maioria dos relatórios e documentos que podemos encontrar nesta classe são unitários e respondem a questões específicas em um momento específico.
- Secundária interna. Este tipo de fonte refere-se aos documentos e bases de dados já existentes nas organizações que os requerem, pelo que não é necessário recorrer a terceiros para os produzir. Raramente é verificado em projetos de pesquisa com analistas externos dada sua confidencialidade e áreas de oportunidade para replicar a metodologia de pesquisas anteriores. No entanto, tem muito potencial, pois em várias ocasiões as necessidades do cliente podem ser resolvidas encomendando e sintetizando o que já tem e produziu.
- Secundário externa. Aqui estão as fontes geradas por outras pessoas ou organizações que não as que as requerem e que já estão disponíveis ao público no momento da sua solicitação. Um exemplo clássico de pesquisa desse tipo são as Pesquisas e Censos dos Organismos de Geografia e Estatística dos países (a menos que o Estado exija tais dados). A maior parte da investigação recorre a este tipo de aprovisionamento dada a sua abrangência geográfica, o facto de ser possível estabelecer comparações estatísticas entre exercícios durante longos períodos de tempo e a sua acessibilidade.
Trabalhar com cada tipo de fonte de dados implica uma série de competências e habilidades. Em relação às fontes primárias, um correto desenho e execução dos projetos fazem a diferença na hora de analisar os dados obtidos em campo. Por outro lado, ao trabalhar com fontes secundárias, é essencial ter um perfil ordenado, detalhado e ótimos critérios para discernir entre documentos valiosos e aqueles que não são. Na Acertiva temos especialistas no manuseio dessas fontes. Escreva-nos hoje para nos dizer quais são suas necessidades de conhecimento de mercado na América Latina.
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