O mês de fevereiro ainda não acabou e por isso aproveitamos para continuar abordando ideias relacionadas ao relacionamento estabelecido entre pessoas e marcas. Há uma semana mencionámos que existe uma necessidade, explícita ou implícita, de os consumidores se identificarem com o que compram. Embora este requisito possa ser desnecessário para produtos de uso geral, como alimentos e necessidades básicas, também é verdade que para outros este impulso é mais evidente.
Várias empresas estão conscientes deste fenómeno e têm investido em esforços de Pesquisa de Mercado e Comunicação para criar uma personalidade de marca. O ponto essencial para conseguir isso é conhecer a fundo o consumidor-alvo. Se você já concluiu esta tarefa, então podemos abordar quatro aspectos que os indivíduos costumam verificar sobre uma marca na hora de definir suas características como personagem.
Nome. Talvez seja o atributo mais óbvio que as pessoas físicas e morais ou gregárias compartilham. Porém, no marketing tem um valor maior. Com a palavra ou palavras que nomeiam o personagem, estabelece-se uma primeira abordagem. Às vezes, dependendo do idioma de cada mercado, haverá palavras que não poderão ser utilizadas. Porém, em outros casos, nomes inventados que evocam uma determinada origem serão utilizados para dar uma determinada imagem. No final, o nome deve ser atrativo e conectar com o público.
Idade. Este tópico pode ser um pouco complexo. Iremos referir-nos mais à idade percebida uma vez que existem algumas marcas que são centenárias ou estão perto de comemorar o seu primeiro século de existência e isso não significa que sejam vistas como personagens octogenárias. Na medida em que uma empresa projeta uma série de características que podem ser vinculadas a uma faixa etária específica, ela conseguirá atrair esse segmento da população. Isto pode ser conseguido com uma combinação de fatores que vão desde o uso de determinados códigos de comunicação ou tipografia.
Geografia. Num mundo cada vez mais interligado, o local torna-se mais importante para alguns mercados. Assim, as pessoas buscam conhecer ou projetar uma determinada origem com um país ou região do planeta. Em tempos turbulentos como a segunda década do século XXI, esta faceta é crucial para enfrentar os conflitos. O caso da guerra entre a Ucrânia e a Rússia e as consequências comerciais que dela derivaram são um bom exemplo. Em outras situações, as marcas globais fazem grandes esforços para abraçar as culturas dos mercados onde atuam para neles se inserirem positivamente.
Valores. Quando assistimos a um filme prestamos mais atenção nos personagens que compartilham nossas qualidades ou formas de atuar. Alguns fãs chegam a fazer seus brindes promocionais e, os mais comprometidos, vão se fantasiar dele. Algo semelhante acontece com as marcas. Se uma marca demonstra nos seus atos de socialização uma determinada escala de valores, missão e visão, os consumidores que partilham isso terão maior probabilidade de serem leais e de o partilharem com os seus pares.
Os estudos de percepção de marca geralmente utilizam metodologia qualitativa, pois tendem a investigar ideias que os indivíduos às vezes acham difícil verbalizar. Entre as formas de alcançar este tipo de descobertas está pedir aos participantes de uma sessão que descrevam como seria uma marca se fosse uma pessoa. Os resultados deste tipo de técnicas projetivas surpreendem alguns pelo quão esclarecedores são.
Na Acertiva sabemos disso. Graças às nossas mais de duas décadas de conhecimento dos mercados LATAM, podemos aconselhá-lo e resolver suas necessidades de pesquisa de mercado. Contamos com uma equipe de analistas e aliados estratégicos prontos para solucionar suas dúvidas e preocupações. Envie-nos uma mensagem com os planejamentos do seu projeto. Responderemos a você sobre como juntos tornaremos sua próxima história de sucesso uma realidade.
Short Link: