Quais Fontes Primárias São Usadas Na Pesquisa De Mercado? Parte II

Reduzir a incerteza na tomada de decisões organizacionais é um dos principais objetivos dos estudos de mercado. Para resolver este objetivo existem múltiplas técnicas e fontes que podemos usar. A revisão de documentos é uma delas. Na semana passada iniciamos uma lista de fontes originais que podem ser utilizadas por analistas. Deve-se notar que, para os fins desta postagem do blog, utilizamos o conceito de Historiografia para fontes.

Vale a pena lembrar este último, pois existem outros conceitos a esse respeito. Com base no livro “Pesquisa de Marketing” de Teodoro Luque, as fontes de informação também podem ser classificadas pela sua existência em primárias e secundárias. Os primeiros são todos os resultados de pesquisas de campo feitas sob encomenda e os segundos são os resultados de pesquisas feitas por terceiros. A seguir continuamos com nossa lista considerando as fontes primárias como testemunhos de sua época.

Livros. Uma cena típica de um estudioso envolve ele lendo uma pilha de livros. Existe uma grande variedade desses documentos. Alguns deles abordam temas que podem nos ajudar a responder às questões do nosso projeto. Porém, esta tarefa pode ser um tanto tediosa e lenta porque requer acesso a títulos que tenham a qualidade e validade necessárias. Hoje em dia é possível obter alguns textos em versão eletrónica, mas em qualquer caso necessitam de ser revistos por uma pessoa para recolher as informações e dados de interesse.

Índices. Estas são listas de valores de referência para um determinado tópico. Alguns dos mais conhecidos são os mercados de ações e as taxas de câmbio. Embora a princípio possam ser um tanto complexos de entender para o leitor médio, eles também oferecem um ponto de partida para muitas decisões. Graças à participação de analistas conhecedores de cada categoria, é possível resumir os números mais relevantes e até fazer regressões com os números disponíveis caso atendam a determinadas condições.

Pesquisas. Mesmo que um tema pareça nunca ter sido revisado, é bem possível que tenha uma história feita por um ou mais estudiosos. Os resultados desses estudos podem ser publicados ou armazenados em instituição pública ou privada. Na América Latina, um caso dessa situação são as teses de graduação que estão disponíveis em diversos repositórios online. Porém, é preciso ter critérios muito sólidos para saber discernir resultados de baixa qualidade daqueles que podem nos ser úteis.

Vídeos. Existem agora várias plataformas para enviar arquivos multimídia de formato longo. Seja através de entrevistas, gravações de vídeo ou filmes, é possível ter acesso a um grande número de descobertas. A dificuldade em usar esta fonte primária reside no tempo e na experiência necessários para revisar cuidadosamente cada arquivo. Da mesma forma, muitas vezes não há transcrições do conteúdo de cada filmagem, razão pela qual na grande maioria das vezes este tipo de documentos são rejeitados em nosso setor.

A pesquisa documental, embora em princípio pareça ser uma técnica do passado, continua a demonstrar a cada dia a sua relevância ao contribuir com os seus resultados para verificar ou refutar as hipóteses levantadas no planeamento ou ao longo da execução de um projeto. Em mais de uma ocasião, e apesar do que o seu nome indica, exige trabalho de campo para recolher o que ainda não está registado num documento por qualquer motivo.

Na Acertiva sabemos da enorme quantidade de fontes disponíveis. Graças aos nossos mais de vinte anos realizando estudos na LATAM, contamos com uma equipe de analistas que o ajudarão a satisfazer suas necessidades de Pesquisa de Mercado. Se você procura fornecedores no assunto, pode nos escrever. Conte-nos sobre seus próximos projetos e nós lhe contaremos como juntos tornaremos sua próxima história de sucesso uma realidade.



Fotografía de una pila de revistas. Imagen de jacqueline macou en Pixabay. (Español) / Fotografia de uma pilha de revistas. Imagem de Jacqueline Macou no Pixabay. (Português) / Photograph of a stack of magazines. Image by Jacqueline Macou on Pixabay. (English)