Na etapa de planejamento de um estudo de mercado, uma série de dados deve ser conhecida. Isso é para preparar os recursos, métodos e técnicas necessárias para cobrir os objetivos da investigação. Entre os parâmetros a estudar estão a natureza da população-alvo que nos permite calcular o tamanho da amostra.
Porém, existe outra informação que nem sempre está disponível e cujo peso nos resultados de um protocolo de campo é fundamental. Referimo-nos à taxa de resposta ou incidence rate em inglês. Pode ser definido como o número de indivíduos em uma população que se qualificam para participar de um estudo e geralmente é representado como uma porcentagem. Para segmentos muito comuns, geralmente não é estudado porque é certo que a maioria das pessoas atende a um requisito.
Para citar um exemplo, a porcentagem de usuários de smartphones no Brasil e no México é de cerca de 78% de suas populações totais com dados de Statista. Este número dá-nos razão para antecipar que num determinado local de ambos os países e onde existe uma mistura homogénea de habitantes, podemos afirmar que quase 8 em cada 10 pessoas terão um telemóvel.
No entanto, quando se estudam temas muito novos ou para os quais não conhecemos o seu grau de penetração no mercado, devemos utilizar outros meios para estimar a sua taxa de resposta. Uma alternativa comum é o desenvolvimento de um teste piloto com casos suficientes para nos dar uma porcentagem estatisticamente válida, mas em muitas situações por orçamento ou tempo não é viável realizá-lo.
Outra alternativa para corrigir a ausência desse parâmetro é descobrir as taxas de resposta de estudos semelhantes, mas não totalmente idênticos. Talvez outra marca, produto ou serviço apresente semelhanças entre o consumidor-alvo, faixa de preço e canais de distribuição do objeto de análise. O grau de semelhança entre eles indicará o nível de confiança que podemos depositar nessa aproximação.
Em cenários extremos onde não nos é possível definir esta taxa de forma alguma, devemos usar a experiência de especialistas na área. Para encontrar a solução, será necessário contactar as pessoas que pertencem à população-alvo e perguntar-lhes, com base nos seus conhecimentos, qual é a sua estimativa da taxa de resposta. Estando imersos no grupo que nos interessa, suas respostas serão melhores que o desconhecido. Várias entrevistas são recomendadas para estimativas médias.
Embora ao final de cada projeto possa ser definida com certeza a taxa de resposta de cada estudo, esse número acaba sendo uma constatação que já implica nas áreas de oportunidade que a equipe de campo encontrou para cumprir os objetivos da pesquisa e que não foi alcançado possível planear com antecedência. Ser reativo implica retrabalho e atrasos na conclusão de projetos de pesquisa.
Na Acertiva temos especialistas em pesquisa de mercado que podem aconselhá-lo a planejar e realizar seus estudos na América Latina. Colocamos à sua disposição nossa experiência de duas décadas para que você alcance seus objetivos. Escreva-nos hoje para nos contar sobre suas necessidades. Nós, por sua vez, entraremos em contato com você sobre como juntos realizaremos sua próxima história de sucesso.
Short Link: