Que Dados Podemos Obter Das Pessoas?

A pesquisa de mercado é uma disciplina em constante evolução. Cada inovação que pode ser aplicada nas metodologias e técnicas de conhecimento do consumidor ajuda a tomar decisões mais fundamentadas no menor tempo e custo possível. Em um mundo cada vez mais técnico e conectado, é fundamental dominar os conceitos que sustentam nossa especialidade; mesmo que pareçam um tanto óbvios à primeira vista.

Seja por meio de uma análise qualitativa ou quantitativa, é fundamental ter acesso a dados e informações. Embora em alguns cenários sejam usados ​​como sinônimos, na verdade não são. Os dados são todos aqueles atributos objetivos de uma entidade ou sujeito. As informações são declarações subjetivas derivadas da interpretação dos dados. Uma das tarefas do analista de mercado é gerar ou coletar esses dados primeiro para responder às perguntas dos tomadores de decisão.

Hoje listamos os seis tipos básicos de dados com os quais podemos trabalhar na pesquisa de mercado.

  1. Sociodemográficos. Talvez sejam os dados mais reconhecidos pela maioria dentro e fora da pesquisas de mercado. Eles são muito fáceis de registrar e validar. Alguns exemplos de dados sociodemográficos são sexo, idade, nível de renda, grau acadêmico, estado civil, ocupação, entre outros. Esses dados geralmente são coletados pelos Estados por meio de seus Órgãos de Geografia e Estatística, por isso costumam ser de fácil e rápido acesso.
  2. Atitudes e opiniões. Esses dados são subjetivos e seu registro depende muito da capacidade dos projetistas e coletores. A coleta desse tipo de dados é muito difícil, dada a complexidade de garantir a menor interferência entre o entrevistado e o entrevistador. Atitudes são posições pessoais em relação a um objeto ou sujeito. As opiniões são as manifestações expressas e verbais de atitudes.
  3. Conscientização e conhecimento. Ao longo da vida, as pessoas acumulam uma série de conhecimentos; formal ou empírico. Somos todos especialistas em alguma área. A recolha deste tipo de dados implica necessariamente uma imersão no campo do conhecimento que vamos investigar para ter critérios suficientes para discernir entre verdadeiros conhecedores de algo de que falam apenas por falar.
  4. Intenções. Os planos a serem executados amanhã são outro tipo de dados que são compilados. Eles são talvez o segundo tipo mais comum de dados no trabalho dos profissionais de marketing. As agências de opinião pública dominam a coleta e análise do comportamento planejado. Uma área de oportunidade para esse tipo de dado é a falta de certeza objetiva de que o que uma pessoa diz será verdade no momento.
  5. Motivações. Embora menos mencionados, os motivos que impulsionam as decisões do consumidor são uma das maiores necessidades de marcas e empresas. Muitas coisas dependem da profundidade e precisão desses dados. Em geral, esses dados não costumam ser verbalizados de forma espontânea pelas pessoas, razão pela qual são utilizadas técnicas mais complexas e demandam mais recursos para obtê-los.
  6. Comportamentos. A vida das pessoas está circunscrita a fazer e abandonar opções. Se alguém decide ir para a esquerda, desiste de ir para a direita. Se um consumidor compra a marca A, ele escolhe não experimentar a marca B. Se alguém é extrovertido, não será introvertido. Geralmente, esse tipo de dado pode ser expresso usando lógica binária: verdadeiro ou falso.

Dominar as diferenças entre cada tipo de dados permite ao analista projetar melhores projetos de pesquisa. Uma confusão ou falta de conhecimento no tratamento e estudo dos dados pode resultar em processos repetitivos e demorados. Embora não existam regras rígidas que nos obriguem a escolher entre trabalhar com um ou outro tipo de dados, é uma boa prática identificar o que já foi estudado anteriormente para ter parâmetros de comparação e evitar repetir pesquisas que resolvam nossas dúvidas. Na Acertiva temos especialistas em processamento e análise de dados. Escreva-nos hoje para adicionar nossa experiência à sua equipe de trabalho na América Latina.